Adoro a história de vida do português José Saramago, o amor dele e da Pilar e tenho uma relação controversa com a obra dele: acho genial a forma como escreve, mas também me incomoda um pouco a falta de pontuação em algumas histórias. Amo Ensaio sobre a Cegueira, livro perturbador que é infinitamente melhor do que o filme, mesmo tendo a fofura do Mark Ruffalo no elenco, e nunca consegui terminar O Evangelho Segundo Jesus Cristo, não me perguntem o porquê. Nas Intermitências da Morte o texto já se aproxima bem mais do ritmo que estamos acostumados e podemos até sorrir durante a leitura.
Opinião
Tríssia Ordovás Sartori: ponto final
Quero aproveitar a simbologia da forma como os diálogos são desencadeados na obra de Saramago para pensar sobre como pontuamos nossas vidas