Tempos pandêmicos são patologicamente estranhos, adoecem o próprio tempo. Descompassa-o. Presente, passado e futuro se emaranham. Não há o que passou que nos ensine a superar o hoje. O futuro se encontra suspenso na incerteza do que virá. E o presente vai embrulhado pra viagem, uma viagem de foguete que só vai adiante, seguindo até o combustível acabar.
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