Sou um fã assumido de cheiros, seja qual for. Gosto do cheiro de incenso, de casa limpa, de velas queimando em silêncio, de gasolina enquanto abasteço o carro, de fósforo recém riscado, e obviamente de perfume. Quanto ao último, sempre fiz questão de honrar a minha indecisão e estou toda hora variando: perfume doce, amadeirado, cítrico ou com um cheiro de absolutamente nada mas que a vendedora explicou com tanto cuidado que pareceu ser o melhor do mundo. Nunca me limitei a um específico porque acredito que a vida é curta demais para a gente ter sempre o mesmo cheiro.
Opinião
Pedro Guerra: mordendo a língua
Olhei para o espelho e tentei convencer a mim mesmo de que esse era um daqueles sinais implícitos que a vida nos dá para visualizar oportunidades e descobrir coisas novas