Após mais de dois anos de desenvolvimento, o projeto de hortas eletrônicas Greenleaves, do designer caxiense de produtos Rubens Bisol, ganha mercado. O cliente pode comprar a estrutura, que é um pouco menor do que o tamanho de uma geladeira, para abrigar as plantas que vão se desenvolver com base em cultivo programado. A porta para acessar à horta é composta por vitrais.
Por meio de desenhos técnicos, um software de programação próprio e sensores que captam umidade e temperatura interna da horta é possível prever o manejo adequado para as plantas.
O projeto conta ainda com sistema hidráulico de irrigação, articulado e pressurizado com reservatório próprio de água. Desta forma, as plantas recebem água no dia e na hora programada pelo usuário.
A vantagem da horta eletrônica é justamente a precisão maior na hora de regar, mas também a programação de luz adequada para o desenvolvimento das plantas. É possível acelerar, por exemplo, o crescimento de uma erva, como o manjericão. A inovação também conta com sistema de aquecimento à prova d'água para regiões de baixa temperatura.
O sistema de cultivo programado começou a ser comercializado ainda antes da pandemia. Mas, com a atenção maior das pessoas para suas residências, e com a disponibilização do produto em grandes plataformas, como Americanas, Submarino, Shoptime, a procura tem se intensificado. As hortas programáveis também são vendidas na própria plataforma da empresa e o custo é de R$ 6,2 mil. A empresa fabricante já visa parcerias para exportações.