O Qatar já está eliminado da Copa do Mundo, por conta das duas derrotas nas primeiras rodadas do Grupo A. No entanto, a animação dos anfitriões não diminuiu, principalmente porque enfrentará a Holanda na jornada derradeira. Para o técnico Félix Sanchéz, o confronto é um privilégio, e os jogadores estão bastante animados.
- É especial para os jogadores jogar contra um time desse calibre. Se você ver como eles se classificam no ranking da Fifa e o que mostraram no passado em Copas do Mundo, fica claro o quão difícil será a tarefa - disse o treinador.
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Sanchéz também comentou sobre o tamanho da participação do Qatar na Copa do Mundo. Para o comandante, o país se aproximou bastante do nível das outras seleções, mesmo que não tenha tanta tradição no futebol.
- Temos que manter isso em perspectiva. O Catar é um país com uma população não tão grande e com 6.000 jogadores de futebol ativos. Fizemos tudo o que podíamos para estarmos ativos a este nível, mas é claro que o backlog ainda é grande. Mas acho que em termos de nível já nos aproximamos muito desse tipo de país. Acho que não devemos ter vergonha do que mostramos - prosseguiu, antes de concluir:
- É normal ser criticado. As pessoas são livres para opinar. Mas estamos fazendo de tudo para melhorar. Tentamos nos desligar de todos os ruídos negativos do lado de fora, porque temos que manter o foco. Vamos aproveitar a chance de duelar contra um adversário de alto nível. Veremos o que podemos fazer. Se jogarmos com confiança, esperamos deixar nossos torcedores orgulhosos - finalizou.
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Qatar e Holanda se enfrentam nesta terça-feira, às 12h (de Brasília), no Estádio Al Bayt. Já eliminados, os anfitriões tentam dar uma última alegria à torcida antes de se despedir da Copa do Mundo.