Um abraço apertado e lacrimoso, adiado por seis semanas, selou o reencontro da psicopedagoga Clarissa Candiota com a filha, Marta Kerrer, na manhã chuvosa desta segunda-feira (27). A mãe esperava impaciente pela chegada do primeiro voo comercial à Região Metropolitana desde que a enchente invadiu o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Marta veio de São Paulo e pousou na Base Aérea de Canoas, porque o aeródromo da Capital continua com a pista tomada pela água.
Foram 42 dias de espera para Clarissa rever Marta, que atua como produtora musical. A garota foi a São Paulo ver amigos e prospectar o mercado. Tinha passagem de volta para Porto Alegre no dia 3, justamente a data em que o Salgado Filho foi inundado. Dia após dia ficou esperando boas notícias, que não vinham.