Um homem inocente, religioso, temente a Deus e incapaz de fazer mal a seus semelhantes. Essa é a definição que o empresário Pedro Augusto de Oliveira Santana faz dele mesmo. Natural da cidade de Valente, na Bahia, e radicado na serra gaúcha há 11 anos, ele foi preso em 22 de fevereiro (e libertado 10 horas depois) suspeito de ser o responsável por manter 207 safristas da colheita da uva em condições análogas à escravidão, em um alojamento em Bento Gonçalves. O caso é o maior resgate de empregados feito até hoje no Rio Grande do Sul por fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho (MPT).
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"Bandido eu não sou", diz investigado por manter 207 trabalhadores em regime análogo à escravidão na Serra
Pedro Oliveira de Santana assegura que não cometeu crimes, que sempre ajudou seus conterrâneos e se queixa de estar sendo retratado como criminoso