Vândalos danificaram portas e janelas do batistério construído no Ecoparque de Caxias do Sul. O espaço consiste em um tanque para a realização de batismos por imersão, praticado por algumas religiões, e foi concluído neste ano.
O Ecoparque foi aberto ao público em dezembro de 2019, mas está fechado desde o início da pandemia devido à proibição do uso de áreas de lazer. No entanto, as grades têm sido cortadas com frequência por pessoas que desejam ter acesso ao espaço.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Nerio Susin, o prejuízo ainda não foi calculado e os reparos só devem ocorrer após a reabertura do espaço.
— Reparar agora, com o parque fechado, não faria sentido porque sem as pessoas lá podem danificar novamente — observa.
Por estar localizado às margens do complexo Dal Bó, na Zona Norte de Caxias, o Ecoparque foi construído pelo Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). Após a conclusão, a gestão do espaço foi repassada à Secretaria do Meio Ambiente. No início do ano, contudo, o então diretor-presidente do Samae, Idair Moschen, afirmou que o município estudava a realização de parcerias público-privadas (PPP) para a administração do Ecoparque.
Segundo Susin, porém, a proposta não evoluiu por conta da pandemia e de demandas da secretaria e do Samae. Além disso, a parceria depende da construção de um modelo que torne a administração privada rentável financeiramente. Na visão do secretário, contudo, o modelo ajudaria a evitar novas ações de vândalos.
— Essas seriam situações interessantes para ter a PPP, mas teria que ter um investimento significativo — observa Susin.