O retorno dos encontros presenciais dos pequenos já é realidade em municípios como Caxias do Sul e Bento Gonçalves nesta semana. Mas em outras cidades da Serra a volta ainda não se confirmou. Em alguns, não está nem perto de acontecer. Em Farroupilha, a informação da prefeitura é de volta às aulas no próximo dia 14 em quatro das cinco escolas de Educação Infantil particular da cidade. Em Vacaria, cinco solicitaram liberação da prefeitura.
— Aderimos ao decreto estadual para a Educação Infantil privada. Autorização já tem, mas acho que ainda vai uns 15 dias pra conseguir liberação dos planos de contingência (que são analisados na Secretaria Municipal da Saúde) — diz o assessor jurídico da prefeitura, Rubem dos Santos Filho.
Em Gramado, a decisão é por um calendário próprio, que não prevê retorno no mês de setembro, como explica a secretária de Educação Maria Gorete Rodrigues da Silva.
— As atividades presenciais não retornam em setembro em Gramado. Foi acordado com as escolas particulares, que também têm essa opinião. Em outubro, talvez. Depende da evolução epidemiológica. O calendário próprio é conforme nossa curva de contágio. Após um feriadão, por exemplo, aumenta o número de contaminados e então precisaríamos dar um tempo de 14 dias. Temos essas especificidades de cidade turística — diz.
Segundo a secretária, mesmo que aconteça o retorno da rede pública nos próximos meses, não será pela Educação Infantil.
— Na rede pública não será. Posso afirmar. A particular poderá no momento em que o município liberar. Agora não está autorizado porque é consenso das escolas também, que estão preocupadas. E a Educação Infantil é difícil de controlar — diz.
Em Nova Petrópolis, a posição da prefeitura é de aguardar. Conforme a secretária de Educação, Cristiane Kieling, há alguns estudos que são tratados em reuniões internas. No município, há duas escolas infantis particulares. Uma delas é inserida em uma instituição de ensino Fundamental e Médio. A outra já optou por não retornar.
— Nossa posição na Educação Infantil é não voltar. Se em novembro, dezembro, percebermos que já está mais estabilizado poderíamos gradualmente voltar com a Educação Infantil, parar entre Natal e Ano-Novo e em janeiro ter aulas. Fazer um contínuo — sinaliza.
Em Antônio Prado, a secretária de Educação, Cultura e Desporto, Marisa Anziliero, ressalta que o município não pretende retornar neste mês.
— O Comitê de Crise, junto com a administração municipal, decidiu não retornar porque estamos em plena pandemia, é crescente o número de casos e a secretaria da saúde nos alertou sobre isso — diz.