Domingos Sávio Betança Soares, 60, brinca que deveria ganhar o "Guiness dos ciganos" porque, mesmo entre os nativos de sua comunidade tipicamente nômade, sua trajetória chama a atenção. Desde que deixou a família, em Rio Grande, há quase 25 anos, ele diz ter trocado 64 vezes de lugar. Um deles foi o abrigo provisório montado nos Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul, para acolhimento de pessoas em situação de rua durante a pandemia — ainda em maio, com demanda reduzida, o abrigo foi transferido para o prédio do antigo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Reviver, no bairro Cinquentenário.
As Máscaras do Pavilhão
Experiência no abrigo temporário de Caxias do Sul inspira recomeço acompanhado pela arte
Iniciada no acolhimento temporário dos Pavilhões, parceria de Cigano e Baiano continua em atelier instalado na casa onde passaram a morar