Rússia e Ucrânia concordaram, separadamente, evitar ataques militares contra navios no Mar Negro, durante as negociações que concluíram nesta terça-feira (25) na Arábia Saudita, informou a Casa Branca.
Segundo o governo dos Estados Unidos, ambos os países concordaram em garantir a segurança da navegação, eliminar o uso da força e prevenir o uso de navios comerciais para fins militares no Mar Negro.
Os Estados Unidos, que atuaram como intermediários nas negociações, comprometeram-se, no que diz respeito à Ucrânia, a "apoiar os esforços para a troca de prisioneiros, a libertação de civis e o retorno das crianças ucranianas deslocadas à força".
A Rússia, alvo de inúmeras sanções, pode contar com o apoio da Casa Branca para "restaurar o acesso" ao mercado "mundial de exportações de produtos agrícolas e fertilizantes, reduzir os custos dos seguros marítimos e melhorar o acesso aos portos e aos sistemas de pagamento para estas transações".
Durante as negociações, os Estados Unidos reiteraram que o presidente Donald Trump deseja imperativamente "acabar com os massacres de ambos os lados do conflito" como um "passo necessário para alcançar uma paz duradoura".
Com este objetivo, propõe-se a continuar "facilitando as negociações entre ambas as partes para alcançar uma solução pacífica", diz um parágrafo idêntico nos dois comunicados transmitidos pela Casa Branca, um para a Rússia e outro para a Ucrânia.
A administração americana também expressou sua "gratidão" ao príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salman.
* AFP