Três membros de extrema esquerda do governo de coalizão da Espanha, incluindo um vice-presidente, deixaram o X nesta terça-feira (21), chamando a rede social de propriedade de Elon Musk, um aliado do presidente dos EUA, Donald Trump, de "mecanismo de propaganda" da direita.
Sumar, o partido de extrema esquerda que governa em coalizão com os socialistas do primeiro-ministro Pedro Sánchez, disse que deixaria de postar no X, citando o apoio de Musk à extrema direita alemã e seus apelos contra os refugiados no Reino Unido.
O partido também criticou Musk pelo que parecia ser uma saudação nazista feita durante um comício após a posse de Trump na segunda-feira, algo que o chefe da SpaceX e da Tesla negou.
Outras redes sociais "funcionam melhor", lutam "contra o discurso de ódio", cuidam melhor da privacidade dos dados de seus usuários e cuidam dos "mínimos democráticos", disse o Sumar em um comunicado.
A ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, vice-presidente do governo, disse que o X deixou de ser "uma ferramenta de comunicação" e se tornou "um mecanismo de propaganda que usa seu algoritmo para priorizar algumas ideias em detrimento de outras".
Díaz foi acompanhada por seus colegas ministros Ernest Urtasun, da Cultura, e Sira Rego, da Juventude e Infância.
* AFP