Desde novembro, a estação chuvosa na Bolívia deixou um total de 16 mortos e mais de 5.000 famílias afetadas, informou o governo nesta quarta-feira (8).
O vice-ministro da Defesa Civil, Juan Carlos Calvimontes, afirmou em coletiva de imprensa que "há 16 pessoas mortas" desde "o mês de novembro, quando começou a estação das chuvas".
As duas últimas mortes correspondem a dois bebês, de 8 e 6 meses, ocorridas na terça-feira ao norte de La Paz e na cidade de Santa Cruz (leste).
Das 16 mortes, cinco foram notificadas no departamento de Cochabamba (centro) e outras cinco em Chuquisaca (sudeste), onde se registram as piores precipitações.
As famílias afetadas chegam a um total de 5.133.
O relatório oficial menciona que há outras 10.880 famílias afetadas.
O governo classifica como "prejudicada" a família que sofre danos diretos por um fator climático e "afetada" a que sofre indiretamente.
A Bolívia sofre com chuvas intensas desde novembro. A estação chuvosa geralmente dura até março ou abril.
Calvimontes especificou que foram registradas chuvas em oito dos nove departamentos do país. Oruro, localizado no oeste da Bolívia, é a única exceção.
Em La Paz, sede dos poderes Executivo e Legislativo, foram registradas nove horas de chuva entre a noite de terça e a madrugada de quarta-feira, segundo um relatório oficial da Prefeitura da cidade.
O prefeito, Iván Arias, informou nesta quarta-feira que "onde as chuvas se concentraram mais" foi "na bacia do rio Achumani", um bairro de luxo ao sul de La Paz.
Houve relatos de transbordamentos de rios, com ruas e avenidas danificadas, mas sem danos pessoais.
A última estação chuvosa deixou mais de 50 mortos na Bolívia, segundo o balanço do governo.
* AFP
