O papa Francisco está "profundamente triste" pelo ataque ocorrido em Nova Orleans, onde um veterano do Exército dos Estados Unidos atropelou, com uma caminhonete, uma multidão que celebrava a chegada do Ano Novo, deixando 15 mortos e mais de 30 feridos.
"O papa Francisco ficou profundamente triste ao saber que pessoas foram mortas e feridas no ataque ocorrido em Nova Orleans", disse o cardeal secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, em uma mensagem dirigida ao arcebispado da cidade.
O pontífice argentino também garantiu à cidade sua "solidariedade espiritual" e enviou sua "bênção".
O FBI investiga o ataque perpetrado por um ex-soldado americano, Shamsud Din Jabbar, "inspirado" pelo grupo jihadista Estado Islâmico, que lançou seu veículo contra uma multidão em Nova Orleans, no sul dos Estados Unidos.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse também estar "profundamente triste pelo ataque horrível" na rede X, e a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, manifestou a "total solidariedade" da União Europeia com as vítimas e suas famílias.
"Estamos comovidos com este incidente violento", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, garantindo que o país se opõe "firmemente" a qualquer ato de "terrorismo contra civis".
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, escreveu no X que os seus "pensamentos e orações estão com aqueles que foram feridos ou que perderam entes queridos".
Nas primeiras horas do ano, a área onde ocorreu o ataque estava lotada de pessoas comemorando no French Quarter, bairro famoso por seus bares, restaurantes e por sua história do jazz.
De acordo com relatos de testemunhas à CBS, um veículo em alta velocidade atingiu a multidão pouco antes de seu motorista pular no chão e começar a disparar uma arma, enquanto a polícia respondia ao fogo.
* AFP