O Irã condenou, nesta quinta-feira (23), a inclusão pelos Estados Unidos dos rebeldes huthis do Iêmen, aliados de Teerã, na lista de "organizações terroristas", e afirmou que foi uma decisão "infundada".
O presidente americano, Donald Trump, assinou um decreto reclassificando os insurgentes iemenitas como uma "organização terrorista estrangeira", disse a Casa Branca.
O ex-presidente Joe Biden retirou esse rótulo quando sucedeu Trump em 2021, antes de posteriormente rotulá-los como uma "entidade terrorista global especialmente designada", uma classificação menos severa que ainda permitia que ajuda humanitária chegasse ao país devastado pela guerra.
A inclusão dos rebeldes do Iêmen na lista é "um pretexto para impor sanções desumanas contra o povo iemenita", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baqai, que criticou a decisão "injustificada e sem fundamento" de Washington.
* AFP
