O cantor americano Chris Brown entrou com um processo de US$ 500 milhões (R$ 2,9 bilhões, na cotação atual) contra a Warner Bros. Discovery e outras empresas, alegando que elas fizeram um "documentário difamatório", de acordo com uma declaração publicada em sua conta do Instagram nesta quinta-feira (23).
De acordo com a denúncia apresentada na terça-feira no Tribunal Superior de Los Angeles, os advogados de Brown argumentaram que o documentário em questão, que foi ao ar no canal Max, contém uma "narrativa enganosa" que é absolutamente prejudicial a Brown.
O documentário "Chris Brown: A History of Violence", transmitido em 27 de outubro de 2024 no canal Investigation Discovery da Warner Bros., traça as denúncias feitas contra o rapper e cantor de R&B americano ao longo dos anos.
Chris Brown, cujo nome verdadeiro é Christopher Maurice Browny, de 35 anos, alcançou a fama ainda jovem, primeiro como artista e depois devido a acusações de violência.
Ele foi condenado por agredir sua então namorada, a cantora Rihanna, antes do Grammy Awards de 2009, forçando a superestrela do pop a perder a gala anual da indústria musical.
Os advogados de Brown alegaram no processo que o documentário acusou seu cliente de "atos hediondos, incluindo agressão sexual" e manipulou evidências que foram desacreditadas no tribunal e descartadas como infundadas.
O processo de US$ 500 milhões envolve as empresas Ample, LLC, Warner Brothers e outros grupos responsáveis pela produção do documentário.
Na quarta-feira, um porta-voz da Investigation Discovery disse ao jornal USA Today que eles não serão intimidados: "Apoiamos a produção e nos defenderemos vigorosamente contra esse processo", afirmou.
* AFP