O Brasil assume a partir desta quarta-feira, 1º de janeiro, a presidência rotativa do bloco cooperação econômica Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e por outros membros recém-admitidos: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Esta é a quarta vez que o País fica à frente da organização.
O País adotará o lema "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável", e atuará em dois eixos principais: cooperação do sul global e reforma da governança global.
Durante seu mandato, o Brasil pretende reforçar o compromisso por uma governança global mais sustentável e inclusiva, estímulo à cooperação econômica e por financiamento contra as mudanças do clima, além de inteligência artificial.
Segundo comunicado do Planalto, as agendas prioritárias a serem tratadas durante a presidência do Brasil no Brics são: facilitação do comércio e investimentos entre os países do grupo, por meio do desenvolvimento de meios de pagamentos; promoção da governança inclusiva e responsável da inteligência artificial para o desenvolvimento; aprimoramento das estruturas de financiamento para enfrentar as mudanças climáticas, em diálogo com a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, em Belém, no Pará); estímulo aos projetos de cooperação entre países do Sul Global, com foco em saúde pública e fortalecimento institucional do Brics.