Três anos depois da derrota territorial do grupo Estado Islâmico (EI), as Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos, alertaram a comunidade internacional nesta quarta-feira (23) sobre as consequências da "inação" contra as tentativas de expansão do EI na Síria e no Iraque.
"A inação da comunidade internacional, o fato de que alguns países deram as costas a este assunto, constitui uma oportunidade para o EI se fortalecer", disseram as FDS em um comunicado.
Na linha de frente contra o grupo extremista, as FDS, apoiadas pela coalizão internacional, anunciaram em 23 de março de 2019 a queda do EI na Síria, expulsando-o de seu último reduto de Baghuz, na província de Deir Ezzor (leste).
No final de janeiro, o grupo extremista realizou um ataque mortal - o maior desde sua derrota -- contra uma prisão controlada pelas FDS na região de Al Hasakah (nordeste).
No entanto, no início de fevereiro, os Estados Unidos eliminaram o ex-chefe do EI durante uma operação no noroeste da Síria.
"O grupo extremista está tentando reviver seus sonhos e controlar algumas regiões da Síria e do Iraque, a fim de criar um perigo maior para a população", acrescenta o comunicado das SDF, especificando que o EI também busca atrair novos recrutas.
* AFP