O grupo jihadista Hayat Tahrir al-Cham (HTS), ex-braço da Al-Qaeda na Síria, indicou neste domingo que não sabia que o chefe do grupo Estado Islâmico (EI), morto em uma operação dos Estados Unidos, vivia em uma área sob seu controle.
Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi foi morto na última quinta-feira, durante uma operação das forças especiais americanas em Atme, província síria de Idlib. "Não ficamos a par da operação antes de ela acontecer", afirmou o HTS na noite deste domingo, acrescentando que desconhecia "a identidade dos moradores do local".
"Condenamos essa operação", acrescentou o grupo, assinalando que continuará "lutando contra os vícios e crimes" do EI. O HTS realiza ocasionalmente operações contra células afiliadas ao EI na região noroeste da Síria, quase metade da qual está sob seu controle, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), que possui uma ampla rede de fontes no país.
Além de parte da província de Idlib, o HTS controla segmentos das províncias vizinhas de Hama, Aleppo e Latakia.
* AFP