Os huthis no Iêmen anunciaram neste sábado (18) que executaram nove pessoas condenadas por participarem do assassinato em 2018 de um líder deste grupo insurgente em um ataque aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita.
A morte há três anos de Saleh al-Samad, chefe do conselho político supremo dos rebeldes, representou um duro golpe para os huthis, um movimento islâmico xiita pró-iraniano.
Segundo a agência de notícias Saba, próxima ao grupo rebelde, os nove suspeitos foram executados na manhã deste sábado "a tiros na praça Al-Tahrir" no centro da capital Sanaa, governada pelos huthis desde 2014", na presença de autoridades e habitantes.
Os nove assassinados estavam entre os 16 condenados por um tribunal huthi pelo seu envolvimento no assassinato.
Os outros sete condenados à morte, incluindo o príncipe saudita Mohamed Ben Salman e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram julgados à revelia.
O ataque aéreo realizado em abril de 2018 contra Samad matou outras seis pessoas na província de Hodeida (oeste).
O reino da Arábia Saudita reivindicou a responsabilidade do ataque.
* AFP