Seis membros da Irmandade Muçulmana, proibida no Egito, morreram em uma operação policial perto do Cairo, segundo comunicado do ministério do Interior nesta terça-feira.
"Seis membros da organização terrorista da Irmandade Muçulmana morreram após um tiroteio com a polícia durante uma invasão a seu esconderijo", perto do Cairo, segundo o comunicado.
De acordo com a fonte, as vítimas "estavam se preparando para realizar uma série de operações terroristas".
O texto não explica se as prisões estão relacionadas às recentes manifestações ocorridas no Egito.
Em 2013, Abdel Fattah al Sissi, na época do chefe do exército, destituiu o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, após manifestações em massa.
Mursi morreu em junho na prisão.
Sissi foi eleito presidente em 2014 e desde então conduz uma forte repressão a seus oponentes, especialmente à Irmandade Muçulmana, declarada "organização terrorista" em 2013.
No fim de semana passado, houve manifestações antigovernamentais inéditas no Cairo e em outras cidades egípcias.
Vários meios de comunicação próximos a Sissi alegaram que a Irmandade Muçulmana estava por trás desses protestos.
* AFP