O Exército birmanês poderia ter "administrado melhor" a crise dos rohingyas que provocou o êxodo para Bangladesh de 700 mil membros desta minoria muçulmana, admitiu nesta quinta-feira a dirigente de fato do país, Aung San Suu Kyi.
"A situação poderia ter sido melhor administrada", declarou Kyi à margem do Foro Econômico de Hanói, comentando as acusações de "genocídio" formuladas contra o Exército birmanês por investigadores da ONU no final de agosto.
Sobre os dois repórteres da agência Reuters condenados a sete anos de prisão por investigar o massacre dos rohingyas por parte das Forças Armadas, a dirigente garantiu que não foram julgados por serem jornalistas, mas por terem infringido a lei.
* AFP