A LaLiga emitiu um comunicado, nesta quarta-feira (2), no qual reiterou que o Barcelona não cumpriu com os requisitos do 'fair play financeiro' para inscrever Dani Olmo no Campeonato Espanhol e denunciará o auditor que validou uma operação do clube que permitiu a inscrição do jogador em janeiro.
A empresa responsável pela auditoria, que calculou 100 milhões de euros (R$ 616 na cotação atual) pela venda dos camarotes VIP em 31 de dezembro de 2024, "certificou a contabilidade da referida operação societária na conta de lucros e perdas do clube", o que serviu para que o Barcelona, a pedido do Conselho Superior de Esportes (CSD, órgão do governo espanhol), pudesse voltar a inscrever Olmo e o jovem Pau Víctor em janeiro.
Mas na documentação entregue pelo Barça à LaLiga, "nenhum valor da referida transação societária é registrado na conta de lucros e perdas", portanto o clube "não teve (...) nem tem atualmente qualquer saldo ou capacidade de inscrição, o que é conhecido publicamente como 'Fair Play', para a inscrição dos jogadores Dani Olmo e Pau Víctor", destacou o comunicado.
Diante da situação, a liga espanhola invalidou a operação que permitiu ao Barcelona inscrever Olmo e Víctor, ao entender que a venda de camarotes não foi realizada em tempo hábil e que as contas não batem.
No almoço com dirigentes do Atlético de Madrid, horas antes do jogo de volta da semifinal da Copa do Rei, o presidente do Barcelona, Joan Laporta, criticou o comunicado da LaLiga.
"Às vezes tenho a sensação de que isto não é coincidência (...) Surgirem polêmicas deste tipo não é coincidência. É mais uma tentativa de desestabilizar nossa equipe".
Por sua vez, o SCD deverá se pronunciar sobre o caso antes do dia 7 de abril, data que expira o praz de três meses desde a reinscrição de ambos os jogadores.
* AFP
