O tenista sérvio Novak Djokovic (nº 7 do mundo) garantiu, nesta segunda-feira (10), em entrevista à imprensa montenegrina que está quase totalmente recuperado da lesão na coxa esquerda que o obrigou a abandonar nas semifinais do último Aberto da Austrália.
"Não há mais ruptura muscular. A lesão está quase 100% curada e estou pronto para buscar novas vitórias", disse Djokovic ao jornal Vijesti.
"Tenho a aprovação dos médicos para treinar, para me preparar. O torneio de Doha é daqui a sete dias e o mantenho no meu calendário", acrescentou o tenista, vencedor de 24 Grand Slams.
Aos 37 anos, Djokovic abandonou a semifinal no final de janeiro após perder o primeiro set para o alemão Alexander Zverev, sentindo um desconforto na coxa esquerda.
O torneio de Doha está marcado para 17 a 22 de fevereiro e pode ser uma chance para Djokovic de vencer o 100º torneio de sua carreira.
"Já estou perseguindo isso há algum tempo, desde outubro passado, mas veremos quando chega", disse Djokovic, que ainda se vê com chances de vencer mais torneios de Grand Slam, apesar de nos últimos anos não ter conseguido fazer frente ao ímpeto da nova geração, encarnada no italiano Jannik Sinner e no espanhol Carlos Alcaraz.
"Tenho mais lesões agora do que nos primeiros quinze anos da minha carreira, possivelmente motivadas pela idade, mas o meu corpo continua a responder bem e ainda tenho um fogo interior", disse ele.
Djokovic já teve que deixar a última edição de Roland Garros antes da partida das quartas de final devido a uma lesão no joelho direito que o levou a ser operado.
No entanto, se recuperou rapidamente e apenas um mês depois disputou a final de Wimbledon (com derrota para Alcaraz) e no início de agosto venceu o torneio olímpico de Paris-2024 (também contra o tenista espanhol), o último grande título que faltava em sua carreira.
* AFP