A Agência Mundial Antidoping (Wada) anunciou nesta segunda-feira (20) que não entrará com recurso para ampliar a suspensão de um mês imposta à número 2 do tênis feminino, a polonesa Iga Swiatek, punida por testar positivo para uma substância proibida em meados de agosto.
Swiatek, que está disputando o Aberto da Austrália, se mostrou "satisfeita" pelo final do caso e manifestou seu desejo de "seguir adiante".
A polonesa também destacou que o público na Austrália não a tratou de maneira diferente em relação aos anos anteriores e que as outras jogadoras se mostraram "compreensivas" com ela.
Os especialistas da Wada consideraram que o argumento de contaminação médica apresentado por Swiatek era "plausível" e que "não havia nenhum motivo científico para apresentar um recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS)".
A polonesa de 23 anos testou positivo para trimetazidina (TMZ), um medicamento para o coração, em uma amostra coletada fora de competição em agosto do ano passado, quando era a número 1 no ranking da WTA.
O caso foi revelado três meses mais tarde, depois que a jogadora foi suspensa por um mês. Ausente em três torneios na Ásia, ela havia alegado motivos pessoais.
Depois do anúncio do teste positivo, a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) avaliou que a infração não foi intencional, um caso similar ao ocorrido meses antes com o italiano Jannik Sinner, número 1 do ranking masculino.
Sinner testou positivo em duas ocasiões para o anabolizante clostebol, mas foi absolvido pela ITIA. No entanto, a Wada recorreu no TAS contra esta decisão em setembro e agora aguarda um desfecho para o caso.
Iga Swiatek continua na disputa do Aberto da Austrália e nesta segunda-feira se classificou para as quartas de final após vencer a alemã Eva Lys (N.128) em dois sets (6-0 e 6-1).
* AFP