O mais importante reforço do Palmeiras para 2025 até o momento se apresentou nesta quinta-feira na Academia de Futebol, em São Paulo. Paulinho herdou a 7, que foi de Dudu por quase uma década, revelou ter conversado com Abel Ferreira antes mesmo de assinar o contrato e contou que foi procurado pelo time alviverde outras duas vezes antes de aceitar a proposta do clube paulista.
O Palmeiras primeiramente procurou o jogador em 2021, quando ele se preparava para disputar a Olimpíada de Tóquio. Mas naquela época ele havia acabado de se recuperar de lesão e queria voltar a jogar com regularidade, ao menos uma temporada inteira, pelo Bayer Leverkusen. O clube paulista voltou a consultar o atleta no fim de 2022, quando seu contrato com a equipe alemã terminou e ele tinha o desejo de retornar ao Brasil. Ocorre, porém, que o Atlético Mineiro chegou primeiro e levou o atleta.
"O Palmeiras veio depois, apareceu primeiro o Atlético, estava apalavrado com o Rodrigo Caetano. Ficamos felizes com o interesse do Palmeiras", contou o atacante de 24 anos, que considera este momento o ideal para ter aceitado a proposta palmeirense. "Aconteceu agora, no momento certo".
Ele ainda não estreou na temporada porque se recupera de cirurgia na perna direita. A operação foi feita porque sofreu uma fratura na tíbia por estresse. Não sente mais dores, mas o atacante prefere não estipular um prazo para retornar aos gramados.
"Já estou operado, não sinto dor nenhuma. Tive que respeitar o processo de cicatrização. Fiz exames e tive o aval para avançar na recuperação. Não tenho um prazo específico para jogar, mas a recuperação avançou muito e acredito que em breve vou poder voltar a jogar", disse Paulinho, atacante do Palmeiras.
Autor de 50 gols com a camisa do Atlético Mineiro nos últimos dois anos, o novo camisa 7 pode ser também um camisa 9. Ele se considera um artilheiro e afirmou que se sente mais confortável como um segundo atacante, jogando sempre perto do gol. "Com certeza posso ser homem-gol", garantiu. "Uma das mudanças principais quando voltei ao Brasil foi a posição. O (Eduardo) Coudet queria contar comigo como um segundo atacante, e foi a partir dali que efetivamente passei a jogar como um atacante", disse ele.
O atacante diz trazer ao Palmeiras "potência", capacidade de atacar os espaços. "Não jogo tanto como um 9, um centroavante, mas como um atacante com liberdade, que pode atacar dos dois lados, atacar a última linha e estar sempre finalizando ao gol."