Com universidades de mais de 50 anos de existência em todas as regiões, o Rio Grande do Sul tem registrado uma transformação intensa, na última década, na sua rede privada de graduações. Fenômenos como a ampliação de matrículas no ensino a distância (EAD) e a redução de bolsas do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) e do Programa Universidade para Todos (Prouni) são alguns dos elementos que têm levado instituições de Ensino Superior (IES) tradicionais a pedirem recuperação judicial, serem vendidas para grandes grupos educacionais e até mesmo a fecharem as portas.
Segundo dados do Censo da Educação Superior analisados pela reportagem de GZH, até 2014, o cenário era de ampliação do número de matrículas e faculdades particulares no Rio Grande do Sul – naquele ano, a modalidade presencial chegou a um pico de 102.920 pessoas ingressando em graduações em um único ano, o que fez com que, em 2015, fosse registrada a maior quantidade de estabelecimentos com atividades presenciais da história do Estado: 115, no total.