Governos de várias partes do mundo têm aplicado sanções à Rússia por conta da injustificada guerra contra a Ucrânia. Mas não são os únicos a usar instrumentos econômicos e de negócios para retaliação. Um número crescente de companhias privadas, incluindo muitas gigantes de tecnologia dos EUA, estão aderindo, cada uma a seu modo, à onda de iniciativas contra a agressão aos ucranianos.
Ainda que incompleta, a lista de grandes corporações que adotaram algum tipo de sanção à Rússia, até o momento, inclui:
- Apple
- Airbus
- Alphabet (Google e YouTube)
- Boeing
- Disney
- Exxon Mobil
- Ford
- Harley-Davidson
- Mastercard
- Microsoft
- Netflix
- Snap
- Visa
Mas que atitudes foram tomadas por essas empresas? Cada uma adotou uma linha de ação, sendo que umas poucas chegaram a suspender todos os seus produtos e serviços em operação na Rússia. Por exemplo, a Apple paralisou completamente a venda de equipamentos na sua loja online russa. No entanto, ainda é possível comprar pelo aplicativo. Mas a companhia bloqueou o RT News e o Sputnik News para download fora da Rússia.
Outras empresas de tecnologia também miraram no RT News e no Sputnik News. Microsoft, Google, YouTube e Facebook estão agindo para obstruir novos canais russos, segundo informações da agência Reuters. O Google bloqueou anúncios e aplicativos nos sites desses canais. YouTube e Facebook têm tomado medidas semelhantes.
De acordo com a Adweek, o Snapp também suspendeu a veiculação de publicidade na Rússia e em Belarus. Já o Reddit, mais popular fórum de discussões do mundo, inclui o r/Russia e o r/RussiaPolitics na lista de fóruns “em quarentena”.
As sanções adotadas por Mastercad estão entre as mais de maior alcance, em termos econômicos. Ambas disseram que bloqueariam bancos russos de suas redes, reporta The Hill.
A indústria do entretenimento segue pelo mesmo caminho. A WarnerMedia diz que não vai lançar o filme Batman nos cinemas russos, enquanto a Disney anunciou que a exibição de todas as suas produções serão suspensas. Já a Netflix afirmou que não vai incluir canais de mídia russos em seu catálogo, conforme determina uma lei recentemente aprovada no país.
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