A Islândia tomou uma atitude contra a disparidade salarial entre os gêneros. Entrou vigor, na segunda-feira, 1, uma lei que considera ilegal a diferença de salarial – uma das principais bandeiras de mulheres ao redor do mundo. Assim, a ilha se tornou o primeiro país a tentar impedir legalmente que homens ganhem do que mulheres exercendo as mesmas funções.
Tanto órgãos governamentais quanto empresas do setor privado com mais de 25 funcionários precisam seguir a nova lei. Um certificado deve comprovar que há equidade salarial para seus colaboradores e, se o documento não for verificado, a empresa será multada.
A intenção da Islândia com essa mudança é erradicar a disparidade salarial entre homens e mulheres até 2022.
A Islândia foi considerada, em 2017, pelo oitavo ano consecutivo, o país mais igualitário do mundo, de acordo com Relatório Anual de Desigualdade Global de Gênero, do Fórum Econômico Mundial (FEM). A gaúcha Miriam Guerra Damboriarena Másson, contou para Donna como é viver na Islândia e afirma que, mesmo com tantos direitos conquistados, a disparidade salarial segue sendo o maior exemplo de desigualdade.
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