Ela já foi Elis Regina nos palcos. E agora surge nos cinemas como Clara Nunes. A cantora e atriz baiana Laila Garin integra o elenco de Chacrinha – O Velho Guerreiro, que estreia nesta quinta-feira, 8, com Stepan Nercessian no papel principal.
– Construí a personagem a partir da história de como ela se transformou nesta Clara Nunes, que não sabemos se é branca ou negra, que reverencia os Orixás, que abriu caminho para tantas cantoras – diz Laila. Em conversa com Donna, ela compartilhou um pouco de seus gostos e hábitos:
Adoraria ter mais tempo para... ler.
Jamais saio de casa sem... filtro solar.
O que desperta meu instinto consumista: livros e vinhos.
Não gastaria meu dinheiro com: uma arma de fogo.
A frase que mais escuto: “Voltamos a precisar dizer o óbvio.”
Uma música que sempre emociona: Não me Arrependo, de Caetano, por isso ela está no meu disco. Não me canso de cantá-la.
Fica aqui um conselho: não acredite no que te falam, pesquise, estude.
Meu maior luxo é: poder viver da minha arte.
O que eu penso das redes sociais: um vício, uma ilusão, vida vazia.
A lição mais difícil: ter que viver em um mundo sem igualdade de direitos e sem justiça social, depois de tanta gente ter lutado e sofrido para conquistar um mínimo de liberdade.
A conquista que mais desejo para as mulheres: que o gênero não seja uma questão.
Minha versão de Clara Nunes: é uma homenagem minha a ela, uma reconexão com meus ancestrais africanos, já que sou baiana.
Elis por Laila: uma pescadora de pérolas.
Outra cantora que adoraria interpretar: Edith Piaf.
Chacrinha faz falta por... sua irreverência e sua loucura
Minha relação com o público gaúcho: sempre sou recebida com muito carinho em Porto Alegre. Os gaúchos são amorosos e tímidos. Acho bonita a timidez.
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