No papel, não era de todo ruim a ideia por trás de Cats (2019), filme adicionado ao catálogo da Netflix na terça-feira (9). Pegar um musical composto pelo inglês Andrew Lloyd Webber, o premiadíssimo autor de Jesus Cristo Superstar, Evita e O Fantasma da Ópera, e que ficou em cartaz durante 18 anos na Broadway, nos Estados Unidos; escalar para a adaptação Tom Hooper, cineasta de O Discurso do Rei (2010), vencedor dos Oscar de melhor filme, diretor, ator (Colin Firth) e roteiro original, e realizador de outra versão cinematográfica de um bem-sucedido espetáculo teatral, Os Miseráveis (2012), ganhador das estatuetas de atriz coadjuvante (Anne Hathaway), maquiagem e edição de som e concorrente em outras cinco categorias, incluindo a principal, na festa da Academia de Hollywood; mesclar, no elenco, atores consagrados do Reino Unido, como Ian McKellen, Judi Dench, Idris Elba e Ray Winstone, a estrelas da música estadunidense — Taylor Swift, Jason Derulo, Jennifer Hudson —, todos orbitando em torno de uma quase estreante, a bailarina Francesa Hayward, no papel de Victoria.
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Opinião
O filme que desperta a curiosidade mórbida
"Premiada" com seis Framboesas de Ouro, versão cinematográfica do musical "Cats", de Andrew Lloyd Webber, entra no catálogo de plataforma
Ticiano Osório
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